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Conhece os empréstimos para estudantes?

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empréstimos para estudantes

Em tempos de crise e não só, existem alternativas para quem quer prosseguir com os estudos e não consegue suportar este encargo. Neste artigo, falamos de empréstimos para estudantes e das soluções a que pode recorrer para continuar a estudar.

Investir em formação pode representar uma mais-valia para o futuro, mas é um encargo que muitas famílias ou estudantes não conseguem suportar.  

Se está nesta situação, saiba que existem alternativas de financiamento para estudantes que tornam possível prosseguir com os estudos. Além de oferecerem condições mais vantajosas que os créditos tradicionais, podem inclusivamente permitir um período de carência até terminar o curso.

Ainda assim, recorrer a um empréstimo é um passo importante na vida de qualquer um e é preciso conhecer entender como funcionam os empréstimos para estudantes, para decidir em consciência qual se adequa melhor às necessidades e poder assumir esse compromisso.

Tipos de empréstimos para estudantes

Basicamente, existem dois tipos de empréstimos para estudantes: o crédito pessoal com finalidade educação (também conhecido como crédito formação ou crédito para estudantes, por exemplo), e o crédito para estudantes do ensino superior com garantia mútua (em que o Estado é o fiador). Se o objetivo é continuar a estudar, conheça as condições gerais destes financiamentos.

O que é o crédito pessoal com finalidade educação?

Se quiser prosseguir com os estudos e não tiver capacidade financeira para suportar esta despesa, pode pedir um crédito pessoal para formação, para qualquer tipo de grau académico ou curso de valorização profissional. Este financiamento pode ser pedido a partir dos 18 anos e é válido para formações dentro e fora do país.

É uma alternativa que lhe oferece condições mais vantajosas, já que apresenta taxas mais reduzidas em comparação com outros produtos de crédito. Neste caso, pode encontrar entidades financeiras que lhe ofereçam TAEG’S entre 4,1 e 6,6%. O valor das mensalidades a pagar varia de banco para banco e está dependente do facto do crédito ser contratado com taxa fixa ou variável.

Tenha em conta que terá de apresentar os comprovativos de despesa.

Escolher taxa fixa ou variável?

Se optar por contratar uma taxa fixa, terá maior segurança, porque a prestação vai manter-se sempre inalterada. O valor é definido no próprio contrato e vai permanecer igual até terminar o período contratual, independentemente das variações do mercado. Mas por outro lado, uma prestação com taxa fixa é mais elevada.

Ao optar por uma taxa variável, o valor irá oscilar, com tudo o que isso tem de bom e mau. A prestação oscila de forma a acompanhar o comportamento da Euribor. Quem tem taxa variável, tem sofrido com os aumentos sucessivos das prestações nos últimos meses. Mas quando a Euribor descer, a prestação ficará mais baixa.

Que valor se pode pedir?

Todas estas condições variam de acordo com a entidade financeira, mas regra geral, é possível pedir um empréstimo entre 1000 e 50 000 euros e obter 100% do valor que precisa. Por exemplo, o Crédito Formação Cofidis pode ser usado no financiamento da sua formação superior, seja licenciatura, MBA, Pós-Graduação, certificação profissional ou qualquer outro curso lecionado por Instituições de Ensino Superior.

Qual o valor das prestações?

A título de exemplo, se pedir um crédito pessoal formação no valor de 10.000 euros para pagar num prazo de 60 meses, ficará a pagar uma mensalidade de cerca de 195 euros. A TAEG será de 7,4% e a TAN de 6,17%. Condições muito vantajosas, quando comparadas com outros tipos de crédito. Pode fazer aqui outras simulações e descobrir quanto ficará a pagar, de acordo com o montante pedido e o prazo de pagamento. O importante é que escolha as melhores condições para si.

Outro ponto positivo dos créditos para estudantes é o facto de algumas entidades financeiras oferecerem isenção de comissões. Na Cofidis, não pagará comissão de abertura.

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É possível ter período de carência?

Neste tipo de empréstimo, poderá beneficiar de um período de carência até ao final do curso. Isto significa que, enquanto estiver a estudar, só vai ficar a pagar os juros do empréstimo e que o restante será pago posteriormente, após a conclusão dos estudos. Por norma, o período de carência pode ir até aos quatro anos, no entanto, é uma situação que deve confirmar com o seu banco, uma vez que há instituições onde este período é menor. Dependendo da entidade financeira, há casos em que ainda pode beneficiar de um período de carência após a conclusão do curso, altura em que, à partida, já estará a trabalhar.

Crédito para estudantes do ensino superior com garantia mútua

A linha de crédito para estudantes do ensino superior com garantia mútua consiste no financiamento das despesas académicas dos alunos do ensino superior, público e privado, em que o Estado assume o papel de fiador. Este crédito permite um financiamento que pode ir de 1000 a 5000 euros por ano de curso, e não pode ultrapassar os 30 mil euros no total. Este valor pode ser disponibilizado em tranches mensais, trimestrais, semestrais ou anuais, durante todo o período da formação, sendo que a opção mensal é a mais comum. Após o primeiro ano, o restante financiamento só será atribuído se o estudante tiver bom aproveitamento, mediante a apresentação de um comprovativo emitido pelo estabelecimento de ensino.

Nesta modalidade, os bancos fixam o prazo pelo dobro da duração do curso, mas a contagem tem início após o período de utilização. Os prazos de reembolso são mais longos (entre 6 e 10 anos), sendo que é-lhe oferecido um período de carência que pode ir até aos dois anos, durante o qual para apenas os juros.

Outra das vantagens desta linha de crédito, é a isenção de comissões de dossiê e de reembolso antecipado, bem como as taxas de juro inferiores às dos créditos de consumo comuns. Neste caso, é aplicada uma taxa fixa composta pela taxa swap da Euribor, acrescida de um Spread máximo de 1,25%. Caso os estudantes tenham bolsa de estudo, o Spread é reduzido em 0,25%.

Alternativa: crédito pessoal para jovens

O crédito pessoal para jovens é uma alternativa nos casos em que o pedido de crédito não se enquadra nas hipóteses anteriores. Neste caso, a opção é pedir um crédito pessoal para jovens sem finalidade. Neste caso, pense bem sobre a questão dos prazos. Optar por um prazo alargado é apelativo, porque tem mais tempo para pagar o empréstimo e o valor da mensalidade será mais reduzido. No entanto, a amortização de capital será mais demorada e acabará por pagar mais em juros. Quanto mais tempo demorar a saldar o empréstimo, mais pagará por ele.

Pedir crédito online

Para quem precisa de dinheiro com urgência, o crédito online é uma das vias mais rápidas para obter financiamento, permitindo-lhe ter o dinheiro na conta de forma quase imediata. A resposta chegará no prazo de 24 horas e dependerá do montante solicitado, da taxa de esforço e do tipo de crédito pedido. Se o montante não for muito alto, na Cofidis irá obter uma pré-aprovação imediata e, após o envio online de toda a documentação, o dinheiro ficará disponível na sua conta num prazo de 48 horas. Saiba mais neste artigo.

Antes de pedir crédito, vá ao site do Banco de Portugal

Sempre que pede um novo empréstimo, o Banco de Portugal tem de confirmar se o cliente consta na base de dados de incumprimento da instituição. Neste caso, dificilmente lhe concederão um empréstimo. Antecipe-se e descubra se está na chamada “lista negra”. Aceda à Central de Responsabilidades de Crédito e veja qual a sua situação. Fique ainda saber aqui como sair da lista negra do BdP.